Às vezes acho que tenho uma espécie de depressão sazonal. Uma depressão sazonal que é só minha. Ela é sazonal, mas não importa muito a estação. Hoje choveu. E ela veio. Mas se não tivesse chovido ela viria também. Na verdade só se faz sazonal porque eu a faço assim ( E só se faz depressão porque eu a faço assim também). Ela tem nome. E sobrenome.
Só há pouco identifiquei seu formato. São trejeitos específicos, todos seus. E a forma de me livrar dela já era conhecida: a forma de se ter vida, a forma de se ter liberdade. Mas não a possuo ainda.
Talvez uma dia não precise mais desta solução. Talvez um dia a consciência seja plena o suficiente para superar a presença destas torturas sem sentido. Talvez um dia, apenas.
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