Estou bem. Aqui está fazendo um calor insuportável. Estou usando esmalte rosa. Estou escrevendo meu trabalho final - e isso é estressante. A casa continua uma loucura. Meu cabelo cresceu muito. Enquanto esperava o ônibus um dia destes me assentei entre um senhor e uma senhora e ouvi os dois discutindo sobre as polêmicas festas do Berlusconi (ele defendendo. Ela criticando). O senhor se foi e a senhora ficou a reclamar comigo sobre a opinião dele. Ontem comprei legumes, alho e óleo pela primeira vez. Sobre a “família dos verdes” devo dizer que antes tinha comprado apenas saladas. Ontem fiz arroz e legumes. Hoje cozinhei um gnocchi especial, com cogumelo, salsa e tudo mais. Estou curtindo esta coisa de cozinhar como gente grande. Estou devendo emails para todo mundo. Desculpem!! Estou lendo 3 livros de literatura. Fiz um cantinho com os cartões postais e cartinhas lindas que recebi. Estou ouvindo música Polaca enquanto escrevo para vocês. Ainda não fui ao culto em Italiano. Desenvolvi uma grande paixão por meias. Meias dos mais diversos tipos, modelos e cores. Substituí o consumo de arroz por queijo. Penso e sonho em Inglês. Quando escuto ou falo Italiano continuo a ter a impressão de que é Português. Tenho que comprar água todos os dias. Não tem bebedouros por aqui. Tenho saudades de coisas prosaicas. Tenho saudades de coisas que jamais imaginei que pudesse ter. Ontem senti falta do pé de limão de Florestal. Sinto falta de ouvir meu celular tocando o tempo todo, de ligar para conversar de graça com meus amigos. Sinto falta das noites quintanas, do Ballet, do Spinning. Dos almoços no Diamond. Sinto falta das sessões de filme, das sessões de seriados. Saudades da vovó. Saudades dos irmãos lindos, dos pais-inspiração. Da família, dos primos, dos amigos. Amigos benzênicos, amigas de anel, amigas de cookies, de Tribunais, de Brumário. Primas grandes, primos pequeninos. Conheci um menino de 21 anos, um de 22 e um de “quase 24” - todos jogam futebol e em 3 momentos diferentes. Fiquei a me perguntar se me contavam mil detalhes sobre futebol porque sou Brasileira. Dizem que tenho cara de muito novinha. Ontem achei um cabelo branco na minha cabeça. Fui a um jantar em que me serviram ravioli de coelho (Imaginem a saia justa!). Por aqui virei Carrr, Carline, Princess, Carolina, Carla Patrícia e Pam. Pam foi escolhido por mim, numa busca por um nome que guarde em si a ausência de mais perguntas. Uma tentativa de se evitar novos interesses, novas indagações. Sou Pam, vendedora de sapatos da Aldo de Madison. Fede é Kim de Laguna Beach. E por ai vai. Jamais usamos os nomes com outras pessoas. Sempre que vejo criancinhas fofas na rua imagino que poderia pegá-las todas emprestadas. Reticências. Conheci algumas pessoas muito bacanas. Reencontrei amigos queridos de outrora...de Yale, de Madison. Discuti sobre o significado da vida, sobre os constantes “até logo”. Aqui peço licença para usar as reticências e deixar o assunto no ar. Ganhei muitos presentes fofos aqui. Pulseira da Índia, meias, chocolates da Suíça, dois pares de sapatos novos, esmaltes, etc. Comprei alguns livros. Assisti alguns filmes. Eu já me acostumei com a cidade, com os horários. Tenho saudades.
4.7.09
Life (16.06.2009)
Each new book, each new color, each new season, each new holiday. Each new word, each new conversation. No matter where. No matter when. No matter in which language.
Everything encompasses an entire new world, day by day.
But at the same time everything new brings memories from the past, brings smells and flavors that can`t be experimented anymore. At least not as the same way as before.
Before I wrote about people that changed my life in magnificent ways. And I stressed out that some of them don`t even know that they helped on building my character. This year I had the chance to create new whispers of life with some of them. This year I met friends from before, I met friends from Yale, from Madison. This year I met a friend I wished to meet for so many years (and it was worth waiting for that meeting). I visited places I have never been. I had to deal with things, people and feelings I never wished to deal with.
This year I faced myself sick of goodbyes; I faced myself saying goodbye once more 10 days after. This year I thought about how hard it is to come back home, but I left home again. This year I face myself wondering about things in a diverse way than before and that would be probably sufficient to make me different. Somehow.
This year I keep on believing that everything is possible. I keep having faith. I keep being myself. This year life is passing fast. Slow. This year encompasses the reality of life. Breath after breath. And I am really thankful for everything.
Sei que/ I know (June 5, 2009) Port./Eng.
Sei que vou me arrepender. Arrepender-me-ei por estas lágrimas, por estas linhas, por estes sentimentos. Sei que me arrependerei por ter segurado por tanto tempo tamanha dor, tamanha rejeição. Acredito ainda que me arrependerei se te mostrar estas linhas, se publicá-las. Mas não quero jamais me arrepender pelo que disse, pelo tanto que lutei. Estou cônscia da contradição que esta introdução traz consigo, mas o que digo?
Por agora pareço permanecer como um jardim cerrado. Inatingível. Aparentemente a redoma que construí anos atrás se tornou algo vivo. A proteção acabou se tornando um muro, um verdadeiro impedimento.
Para atravessar ao meu jardim parece imperioso conquistar a chave do meu coração. Raros momentos imagino ver – ou ter visto – isso acontecer. Mas na realidade o portão permanece fechado. Constantemente. Serenamente.
Dizem que tenho carinha de novinha. Por vezes diversas me imagino inacreditavelmente velha.
Dizem que sou bela. Por vezes tantas me imagino inacreditavelmente grande. E o efeito disso não pode ser facilmente imaginado por ninguém que me conhece.
Dizem que sou inteligente. Por vezes me imagino terrivelmente incompetente. Outras vezes chego a me questionar a razão de ter empregado tanto tempo e esforço com o conhecimento. Por vezes me debato com o pensamento de que quisera eu ter empregado meu tempo com coisas mais corriqueiras, com relações interpessoais, com coisas da vida.
Dizem muito. Dizem nada. O silêncio tem ultrapassado as palavras ultimamente. Raramente escuto os sons alheios. Os olhares parecem constantemente me perseguir, mas as palavras não são jamais ditas.
Eu continuo aguardando o gesto grandioso. Quase como um milagre. Pelo menos imagino que continuo a aguardá-lo. Mas para ser bastante sincera parece que não aguardo coisa alguma. Simplesmente porque não resta qualquer esperança real de que tal gesto vá ocorrer. Ou mesmo de que tal coisa exista.
Os dias passam. Os momentos são belos. Ou são sozinhos. Ou são belos mas vazios. Porque quando não se compartilha não existe beleza suprema. Aqui abro parênteses para dizer que me questiono inclusive se existe qualquer beleza quando não se compartilha. E fecho parênteses com reticências.
No momento posso dizer que as lágrimas já se secaram. Posso também dizer que imaginei que ficaria pior ao ouvir tais coisas. Ou posso dizer que o estado em que vivo atualmente não se permeia por fantasias, super-sonhos; mas também não se faz de niilismo. Ousaria dizer que meu estado de ânimo atual é uma mistura (praticamente insana) de um vazio (aqui também chamado solidão), de um grande silêncio, de um pouco de sonhos não concretizados (ainda) e da análise (quase constante) sobre a realização destes mesmos sonhos por pessoas queridas – ou por estranhos na rua.
No momento posso ainda dizer que não ter um plano é algo absurdamente novo e amedrontador. Sequer me recordo de já ter passado por isso. Mas uma coisa tenho como boa. Tenho, neste segundo, a felicidade de saber que estou bem ao ouvir tais palavras. De alguma forma (estranha forma) estou bem. Não me debato. Não perdi o meu sono, não estou deitada no chão. Sequer tive que me levantar da cama para lavar o rosto, tomar um ar, tentar pegar um rumo na vida. Não. Nada disso.
Estranhamente nada disso aconteceu. E o meu dia de amanhã continuará a ser vivido exatamente como o seria antes de ouvir tais linhas. E o próximo. E o outro, e o outro. Um dia após outro dia. E isso já me é motivo suficiente para acreditar que as coisas só tem a melhorar e a dar certo. Sem linhas de auto-ajuda. O que digo se baseia apenas no medo recorrente que me acompanha desde o último ano. O medo do retorno. Retorno para casa e retorno para a condição pretérita que tanto me abateu.
E vai que um dia eu esteja assim - como quem não quer nada! - com sonhos renovados, com planos antigos concretizados, com minha carinha de novinha, minha beleza, minha inteligência, meu jardim aberto. E com nenhum silêncio. Porque o silêncio não me apraz.
Mas por hoje me vou para cama. Porque “beuty sleeps”.
02.05am – dia 05.06.2009 (já sexta-feira)
Escrito após ouvir resposta para 2 perguntas feitas pelo telefone. Não acredito que destas 2 perguntas surgirão perguntas futuras.
I know I will regret. I will regret for these tears, for these lines, for these feelings. I am sure I will regret that I have insured for so long such pain, such rejection. I will also regret if I show you these lines, if I publish them. But I do not ever want to regret for what I said, for what I really fought. I am aware of the contradiction that this introduction contains, but what can I say?
For now I seem to remain as a closed garden. Unattainable. Apparently the bell jar which I built years ago has become something alive. The protection became a wall, a real impediment.
To cross to my garden seems imperative to gain the key to my heart. Rare moments I imagine to see – or to have seen - that happening. For in fact the gate remains closed. Constantly. Quietly.
People say that I look young. Sometimes I imagine myself incredibly old.
People say that I'm beautiful. Sometimes I imagine myself being incredibly big. And the effect that it produces on me cannot be easily imagined by anyone who knows me.
People say that I'm smart. Sometimes I imagine myself as being terribly incompetent. Sometimes I ask myself the reason to have spent such amount of time and effort with the knowledge. Sometimes I face myself with the thought that I would like to have used my time with daily things, with interpersonal relationships, with prosaic life things.
People say much. People say nothing. The silence has surpassed the words lately. I rarely hear the sounds outside. The eyes still seem to constantly harass me, but words are never said.
I keep waiting for the grand gesture. Almost like a miracle. At least I imagine that I am still awaiting it. But to be quite honest it seems that I am not expecting anything. Simply because there is no real hope that this gesture will occur. Or even that such a thing exists.
The days pass. The moments are beautiful. Or are alone. Or are beautiful but empty. Because when not shared there is no supreme beauty. Here I open parenthesis to say that I even question whether there is any beauty when you do not share. And I close my parenthesis with reluctance.
At the moment I can say that the tears have already dried. I can also say that I thought it would be worse to hear such things. Or I can say that the state in which I live now is not permeated for costumes, super-dreams; but it is not of nihilism neither. I would dare say that my state of mind today is a mixture (almost insane) of an emptiness (here also called solitude), a great silence, a bit of dreams not realized (yet) and the analysis (almost constant) on the fulfillment of those dreams by some dear people – or even by strangers on the street.
At the moment I can say that not having a plan is something absolutely new and scary. I don’t even remember passing through something like that. But there is one thing I must say that is good. I have at this same second, the happiness to know that I am doing good after hearing such words. Somehow (on a weird way) I'm fine. I am not struggling. I didn’t lose my sleep, I am not lying on the floor. I didn’t even had to get out of bed to wash the face, to take a breath, or try to pick a direction in life. No. Nothing.
Strangely none of this happened. And my day of tomorrow will be spent exactly as it would be before I heard such words. And the next. And the other, and the other. One day after another. And that is already enough reason for me to believe that things will only get better and really work out. And those lines are far away from being self-help lines. And what I say is based only on the fear that is accompanying me since last year. The fear of the return. Return to home and return to the past condition that I experienced.
And one day I may be – sweetly may be! - built with renewed dreams, with the old plans realized, with my young look, my beauty, my smartness, and with my garden open. And without any silence. Because the silence is not quite enjoyed by me.
But for tonight I am just going to bed. Because "beuty sleeps."
02.05am - Day 05.06.2009 (now Friday)
Response written after listening the answers for 2 questions (on the phone). I do not believe that from those 2 questions further questions will be raised.
Sobre meias (17.05.2009)
Este post será, possivelmente, muito interessante para a Mile e para a Mari. Enquanto o escrevo penso não somente nas idéias que quero transmitir, mas também no detalhe de que desta vez não tenho postado nada aqui. Antes de vir para Itália as duas me contaram que entravam todos os dias aqui no blog quando eu estava em Madison. Eu fiquei feliz em ouvir isso, mas ao mesmo triste por não ter escrito mais. Desta vez acabei não escrevendo mesmo. Deliberadamente. Mas acho que de agora em diante posso voltar a escrever por aqui. E vamos começar esta nova fase com as meias.
Bom, desde que cheguei aqui esta coisa de meia tem me feito refletir. Em algum post anterior eu mencionei que fiz uma lista com as 10 melhores e as 10 piores coisas na Itália. E posso confessar que as meias estão na lista das melhores coisas. Não me recordo bem a posição, mas estão lá. Aquelas meias que sempre achei um barato e que aqui são tão comuns e diferentes. Reticências.
Posso também dizer que me causou espécie ouvir tantos comentários sobre eu usar meias com Havaianas. Bom, usar dentro de casa – claro. No inverno. Tentei dizer que isso era normal e que jamais sairia de casa assim, mas não adiantou muita coisa. Ouvi dizer que isso é coisa de Brasileiro. Aparentemente somos o único país, dentre os 198 que existem por aí, a usar meia com chinelo de dedo. Eu, claro, continuei usando as tais meias com minhas Havaianas. Melhor que ficar andando pela casa sujando a meia, não? Sobre este tema ouvi alguns diversos comentários, mas acho que o meu preferido foi no dia em que fui a um restaurante Mexicano com uns colegas de sala. Um colega da Macedônia levou ao restaurante 2 amigas que vieram visitá-lo na Itália. Uma delas, ao saber que eu era Brasileira, me contou que fez um estágio no Brasil. Adivinhem onde: BH! Ela ficou em BH por 2 ou 3 meses, não me recordo exatamente. Prosa boa, saudosa. E logo veio o famigerado assunto: as meias com Havaianas. Ela me contou que quando voltou para Macedônia sua mãe ficou intrigada com o novo hábito adquirido em terras tupiniquins: usar meia com chinelo de dedo.
No dia em que cheguei na Polônia estava usando um sapato de salto preto bacana, elegante. Sem meia. Isso jamais foi problema. Bom, talvez não na minha cabeça. Cheguei na casa da minha amiga e logo tirei o sapato e coloquei as Havaianas. Mas a casa era agradável, temperatura boa, nada que exigisse meias. Mais tarde sai com minha amiga para passear com os cachorros e coloquei um par de tênis. Quando estávamos saindo da casa a mãe dela perguntou se eu estava de meia – e se eu usava meias. Decidi mostrar para ela minhas meias escondidas na barra da calça. Apenas para provar meu ponto. Até porque comigo sem falar Polaco e a mãe dela sem falar Inglês mostrar as meias me pareceu ser a melhor opção. Depois desse episodio fui constantemente lembrada de que tinha que usar meias. Mesmo dentro de casa, o tempo todo. Tudo para manter os pés quentinhos.
Ainda na Polônia, comprei um sapato vermelho. E meias brancas. As meias são a coisa mais linda do mundo! Bom, obviamente o sapato também. Mas de volta ás meias: elas me remeteram, automaticamente, a um dia em que ainda morava na rua Maranguape. Minha mãe possivelmente nem acreditará que eu me lembro disso. Certo dia mami me deu uns pares de meias. Eu acho que eram 3 pares, um amarelo, um vermelho e um branco. Eu era bem pequena e me lembro que alguma das meias veio com um desenhinho do Snoopy na embalagem. Não sei por que minhas meias polacas me remeteram a essas meias de minha infância. As polacas são 3 meias brancas, vieram juntas no pacote, e apenas se diferem por algum detalhe na rendinha. Ou algo assim. Não sei descrever meias brancas. Mas posso dizer que quando as toquei, abri, calcei, fui logo remetida àquele dia da minha infância, àquelas meias de outrora.
Elas são ótimas para serem usadas com sapatilhas. São fofas. Trouxeram lembranças boas. São como as da minha amiga. São 3 pares e ainda me deixaram com uma carinha (ou pés) menos estrangeiros em terras polacas. Na Itália passo absolutamente despercebida, mas na Polônia......parece impossível.
De volta á Torino ouvi minha colega de casa (a Inglesa, L.) dizer que meias com sapatilha não se dão. Apesar de ter ouvido isso de alguém que anda pela casa com meia SEM chinelo, decidi refletir sobre o assunto. Pronto. Refletido. Eu disse a ela que na verdade no Brasil, durante o verão, não se dão. Mas que aqui não tem como ser diferente. A não ser que se viva de botas ou tênis. Para usar um sapato mais aberto meias são sim bem vindas. Essenciais, arriscaria dizer. E absolutamente dentro da moda Italiana.
Na Itália as meias com trabalhos especiais, algum desenho, coisa que o valha, estão em todo canto. E pé (Já disse que para mim são uma das 10 melhores coisas por aqui, não?). Enfim, conjuga-se as meias da maneira mais adequada...pelo menos é o que se espera. Mas a minha Inglesa continua firme em dizer que não concorda com essa coisa das meias que vemos por aqui. Eu me esbaldo. Ela se contorce.
Tivemos duas aulas com uma professora muito elegante. Aparentemente todos se apaixonaram. No primeiro dia ela usou um sapato muito bonito, claro, com uma meia mais ou menos do mesmo tom, mas trabalhada. Um desenho delicado, pequeno. Durante o intervalo conversas de advogado (?) sobre a tal professora. Sua competência, sua aparência....e surgem as meias. Falei com a Inglesa como gostei das meias. Ela me falou que estava conversando com outro colega nosso sobre a professora e que ele também não gosta da história das meias com sapato. E isso deu pano para manga...
Depois desse dia tenho ouvido comentários dos dois sobre as meias com sapatos. Começou como brincadeira, um comentário aqui outro lá. Agora todos os dias avaliamos o assunto....eu continuo a usar minhas meias. E aqui ficando bem claro que não comprei sequer um par de meias trabalhadas ou coisa diversa. Bom, pelo menos ainda não! São sempre as pretas, as transparentes e as tais branquinhas.
Para resumir cada dia a conversa se torna mais divertida. Conversa de advogado, meia prá lá, meia prá cá (e um post deste tamanho apenas para falar de meia?! A situação beira a insanidade, não?).
Na sexta pela manha ouvi comentários sobre minhas meias pretas. Aqui perfeitamente conjugadas com os tais sapatos de salto alto, elegantes, já mencionados. Na sexta à noite fui a um jantar. Tiramos os sapatos, mas não ouvi comentários sobre minhas meias transparentes. No Sábado fui a um churrasco de aniversário e, novamente levantado o assunto, uma colega Colombiana mostrou as meias mais divertidas que já vi. Segundo ela, jamais as encontrou em outro lugar que não na Colômbia (aparentemente terei que ir lá um dia não apenas pelos jeans..). São meias que apenas cobrem os dedos e tem uma fita de silicone que as prende aos pés.
Hoje ganhei meias de presente. Dois pares. Supostamente como as Colombianas. Mas não eram iguais. Ainda não sei ao certo que isso significa. Mas sei que meus pés terão algo diferente para experimentar amanhã.