27.11.07

Thanksgiving ~~



Bom, como estou com muita vontade de assistir novelinha coreana agora e descansar minha mente destes últimos dias estressantes, vou contar o meu Thanksgiving baseado em um email que mandei para minhas primas lindas no dia 22 de Novembro, quinta-feira passada.

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Aqui tá fazendo um friooo estes dias!! Ontem nevou (desta vez até dava para aparecer nas fotos, mas tava de noite e dai nao tirei fotos. Mas hoje ainda tá um pouco branquinho lá fora - até agora. Só para vcs imaginarem o frio!).

Hj é feriado de Thanksgiving. Eles saem na quinta e ficam até o domingo fora. Na verdade a maioria do povo já faz as malas e tudo na terça e na quarta, mesmo cedo, já tão longe! Ontem o dorm tava que tava..todo mundo com mala pra la e pra cá, um monte de pais vindo buscar os filhos. Todos vão celebrar com a família. Aqui no meu andar só ficou eu. E no quinto andar só ficou a Maggie, minha amiga de Hong Kong. Parece muito Natal. A cidade está paradinha paradinha. Ninguém na rua.

Fui a um jantar hj à 1.00 da tarde numa casa aqui perto e foi ótimo!! A casa é onde meu amigo mora e apesar dele nao estar lá hj eu fui convidada para o jantar assim mesmo e tive um dia maravilhoso. Que comida mais gostosa (sim, sei que estas frases parecem mentira mas não são! O jantar foi 1 hora da tarde e a comida estava mesmo uma delicia!! Um tanto de coisas especiais para Thanksgiving e feitas em casa. Amei!! Pareceu muito natal!! Tinha um tanto de peru - sim, me lembrou a casa da minha vozota lindaaaa - e uns pratos tradicionais que eles fazem para essa festa, uma delícia. :) Muita fartura, muita variedade e tudo feito com muito carinho por umas pessoas muito gracinhas (fui convidada para passar o Natal com uma família que estava lá. Eles são bacanas mesmo: o casal os dois filhos - sendo que a meninha é chinesa, adotada. Preciso continuar?) ^^ Para quem sempre reclama da comida daqui vcs podem imaginar como estava mesmo boa! :).

Para completar tinha 4 tipos de torta de sobremesa. :) Ainda ganhei um prato para trazer para casa. Falaram que algumas pessoas lá na Pho`s house (casa onde almocei) estão preocupadas que eu nao esteja comendo vegetais suficientes! Ahaha! Eles são uma gracinha! Acabou quem comeu o prato todo foi a Maggie. Toda sexta feira tem um jantar lá para estrangeiros e cada semana é comida de um canto do mundo. Toda semana tem uma opção vegetariana para mim e, eventualmente, para mais alguém - geralmente de vegetariana (que como peixe - e cogumelo, pq aprendi que agora devo ressaltar que como cogumelo tb - sou só eu mesma).

Eu e a Maggie moramos no dormitório da faculdade e não temos como cozinhar (só para tornar as coisas mais explicadinhas, a pia para lavar nossas louças fica no banheiro. Mas não se assustem...é uma pia especial para lavar louças. Que coisa, não?! Ainda bem que eu só tenho duas louças mesmo...rs rs!). Os nossos amigos riem da gente, mas nao é por isso não. Eles riem é pq quando a gente sai a gente fica igual louca para comer arroz e tomar sorvete.

Arroz puro, purinho!! Uma delícia!! É um dos nossos almoços preferidos. Claro, tb amamos a pizza e a comida japonesa. As histórias do arroz são muitas. Eu trazendo arroz de restaurante japones para almoçar no dia seguinte (pq é um dos melhores almoços para mim) e qdo fomos num restaurante cantones e o meu prato principal foi arroz e suco com tapioca com frutas vermelhas (que não é tapioca nem aqui nem ai nem na China. Bom, talvez em Hong Kong...Sim! Igual aquele que tomamos, mamãe, com aquelas bolinhas tipo sagu) e nenhum dos nossos amigos podia acreditar. Mas é pq o gostinho do arroz se aproxima ao gostinho do arroz em casa ou sei lá pq gosto tanto de arroz! Papai, virei vc? haha! Semana passada a Maggie falou que queria comprar uma panela elétrica para fazer arroz. Eu já a convenci que é melhor não senão nosso café da manha, almoço e jantar vai ser composto de apenas uma coisa. Alguém adivinha de que? :)

Bom, estou aqui falando falando e ficando com fome. Rs rs!

Eu preciso voltar para meus livritos pq tenho muitaaaa tarefa ainda por fazer.

Domingo passado fiquei 10 horas na biblioteca. Sim, claro que interrompi: Fui ao banheiro umas 5 ou 6 vezes, bebi as 3 garrafas de agua que estavam na minha mesa e sai para comprar chocolate e café uma vez.

Cheguei em casa meia noite e dez, tomei banho, e fiquei ate as 3.30 na sala do meu andar ainda trabalhando. Espero terminar muita coisa logo para Domingo agora ser diferente.. ^^*

PS: Estou estudando * bastante* (se é que este tanto que estou estudando pode ser chamado só de bastante..) mas tenho me divertido com outras coisas tb. Sexta feira passada fui num baile da faculdade de Direito e da de Medicina. Era um baile destes de roupa de festa e tudo o mais. Eu me esbaldei por lá! Bom, mais ou menos. O baile começou as 9 e terminou 1 da manha. Eu achei graça da comidinha na mesa: tinha cenoura e pipoca. E umas outras coisinhas tipo salada tb, como cogumelo. Acho que eles tem muito que aprender com a gente, não? Nada de bombom de nozes, pão-de-queijo nem empadinha (que saudades) :) Mas apesar de não ter comido nada (SIM! PELA PRIMEIRA VEZ DESDE QUE CHEGUEI AQUI FALO QUE NÃO COMI NADA!!) eu dancei ate com minhas amigas (mas só hip hop - que é a unica coisa que tocou no baile aqui..). Bom, é isso! ^-^*

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PS: Meu Domingo não foi muito diferente do último não. Mas agora vou assistir novela coreana, então está tudo bem!! :) Carlotinha frenética conseguiu altas (dela mesma?) esta noite.

I have a blog ~~



Sometimes I wonder why I do have a blog. I really love the idea of having one and the possibility to be doing one of the things that I most enjoy doing: writing. But in the other hand I am not so comfortable with the fact that people can actually be reading my texts, re-reading them, and reacting on a way that I can`t even see or control. Maybe it`s because when I am writing I put lots of myself on my texts. Sometimes I am all there. And somehow that`s quite scary: people can actually see all my sides, all my shades, all my fears and feelings through my texts.

But those fears are not enough to make me stop writing here.

In the other hand I am quite annoyed with the fact that those that were supposed to be really part of my world apparently don`t care about that...they don`t seem to care about those things that I am saying through my texts and neither care about the plain texts themselves. They don`t comment, they don`t discuss and, maybe, they don`t even read them. But maybe they are just too busy. And maybe I really think too much. Maybe.

But those thoughts are not enough to make me stop writing here.


It took me a while to decided to publish the last post here. I really didn`t want to make anyone worried about me. But somehow I understood that those that are really concerned about me know that I am good now and moreover they knew that I wasn`t good around two weeks ago.

What happened? Nothing special. Sometimes we just need to slow down, take a deep breath and keep on going. So that`s what I have been doing since then. The following day after the poetry was a "no poetry, no msn and no email day". I studied 10 straight hours and then took a shower and kept working for more 3 and half hours or so.

Well, I know I dearests bear friends are worried about that but I am not. I can say that I am already addicted to this frenetic way of existence, specially after reading about the shark into the tank.

Well, I watched Korean drama today as well; after a long stressful holiday it was really nice to take a break!! :)

11.17.2007 ~ 3.57 pm



Because somehow I feel completely disabled

And my feelings that were poetry a couple of hours ago

Are now nothing more than a mess.

Because I urge to cry

And no one is there to make my tears dry

Because I want to vent

And no one is there to sustain me.

Because right now I can listen to Emmanuel

But there is no one to complain, to discuss,

To retain the gap that it creates on me.

Because right now I wish I was under my blankets,

Under the warmest environment that here is not.

Because somehow I am not more

Not more than what I try to be.

I am not more than yesterday, not more than tomorrow.

I am not more than every people,

Not more than any people.

Because right now I am not more than what I wish I could be

Because right now I am not more than that infinite

Infinite pain that constrains me whole

And there is no one here to cure my heart,

To listen to my silent scream,

To ask me to stand up.

Because right now I am what I am

And I am that and just that,

Without a hand, without a hug,

Without a voice,

Without a tender smile

Or a reprehension sign.

Because right now I am a mess

And I don`t know to cure that.

17.11.07

Because poetry my feelings are urging to be~ ~11.17.2007 -2pm -Madison~



Because for poetry the only need is beauty

And for me beauty is on a shadow, on a dance, on a breeze.

Because for poetry I don`t require more than love

I don`t expect more than freedom.

Because from poetry my soul is free

My words are complete,

My dreams are meant to be.

Because on poetry everything is a melody,

All the love is windy

Every desire is designed as a symphony

And in harmony my body is meant to be.

Because poetry is not a note, is not a wave

It`s the simple requirement of a soul,

Which the goal is to sustain, to retain

The completeness of a fugal moment

Because poetry my feelings are urging to be.

Because poetry is the dream to accomplish the life of a poem

The life of a lover, the simple life of a being.

Because with poetry I can fly to far away paths

I can emerge from my depths with a sustaining breath.

Because with poetry the ballerina can believe

The naïve has strength

The woman can live.

Because the lyrics of a life, of a feeling

Of a love, of a fear

Are free among poetry.

16.11.07

Novembro 16, 2007 ~00.39 am~ Eu sei o que quero ser....porque sei o que é crescer.



“Cacá, o que você vai ser quando crescer?” “Carla, você vai fazer Vestibular para que?” “Carlotinha, o que você vai fazer quando formar?” Futura juíza!” “Brava!” “Ohhh! Foi bem na prova de Física? Dará uma ótima médica. Sim!” “Linda! Seria certamente modelo famosa na Indonésia.” “Que medo de você se casar e virar dona de casa.” “Mmm...trabalhar em Escola é tão complicado.” “Ohh! Que bonitinha! Que preciosa! Gosta mesmo de Direito Internacional.” “Porque você é minha melhor aluna.” “Porque se não continuar firme perderá sua poesia.” “Porque quem escolhe isso o faz porque não tem coragem de encarar a sua vontade real”. “Ah! Qualquer coisa que escolher será boa para você” “Porque olho para você e vejo uma professora ai dentro. Mas sim, está muito bem.” “Ah! Será aeromoça.” “Porque é por ver pessoas como vocês duas que posso ficar tranqüilo e acreditar que o futuro será melhor.”

Médica. Pediatra para dividir um consultório com as primas que nasceram antes. Mas a resposta também poderia ser modelo. Ou cantriz (sim, cantora e atriz). Ou então professora. E o fui. Fui professora de escolinha em Guilherme de Almeida. Sim, menina brava, bravinha. E também bravissima. Mas isso não me faz juíza. Não mesmo. Modelo na Indonésia me parece mesmo tentador. A resposta clássica ao “Que gracinha! Que lindinha!” não costuma ser outra a “Gosto de Direito Internacional; e do Trabalho; e de Direitos Humanos”. Gosto?! Aeromoça hoje é comissária de bordo. E acreditar em nós duas para mudar o futuro talvez seja depositar mais fé em nós do que às vezes temos em nós mesmas. Já poesia é algo que queria transpirar permanentemente. E inspirar. Mas não quero me detalhar nestas linhas passadas, nestas imagens sem datas concretas. Não, não quero.

O que me retém acordada neste instante não é meu paper sobre a violação aos Direitos Humanos dentro do Direito Norte Americano. Não é o grito de socorro que transcende as linhas que insisto em redigir. O que me mantém acordada nesta hora da madrugada é a vontade de gritar para todas estas vozes o que jamais falei. Ou falei em entrelinhas discretas...

Sim, porque talvez eu tenha tido muito medo. E porque talvez eu traga mesmo dentro de mim uma poeta que jamais se extravasou apenas porque jamais teve força para existir. E o que me vejo querer nesta hora da noite não são os A`s que almejo há tanto tempo; não é a proficiência em alguma área jurídica ou um currículo cheio de informações relevantes. Não. Não é nada disso.

O que eu almejo nesta hora da madrugada é a liberdade de gritar bem alto para o mundo inteiro que eu quero viver de brisa, de poesia, de flores e de amor. E que eu quero muito ser mãe e quero também ser mais filha do que jamais fui. Quero ser irmã com tempo para conversas e jogos de tabuleiro, quero ser prima para pular na varanda, quero ser aluna com direito a falhar, a errar. Quero ser adulta e ser bela. E ser feia, ter um pé maior que o outro e não ter medo de que falem mal de mim. E ter cabelo longo ou cabelo curto. Ter unhas comidas, ter unhas pintadas de rosa, laranja, vermelho ou um branco pueril. E quero transpirar jovialidade, mas também sabedoria. E transpirar a segurança e também a insegurança que se perpetuam nos dias de cada um e de todos nós. E quero ser grande e quero ser pequena. E quero nadar em águas profundas, em águas rasas. E dar cambalhotas na piscina, brincar de boiar. Mas de biquíni. Sem medo de parecer grande demais, de parecer boba demais. E quero ler muito, assistir filmes diversos, visitar museus, parques, tomar sorvete e abrir as janelas a cada manhã. E fechá-las ao anoitecer. E quero viajar de carro, andar a pé, contar histórias e tirar fotos. E quero ser poesia. Quero ser livre e me saber liberta. Quero carregar o mundo com minhas mãos, viajar para os locais que minha mente não se cansa de me levar. E quero ser branca e quero ser torrada pelo sol. Porque a gente às vezes quer apenas viver. Quer ser aquilo que quer ser, sem ser notas, sem ser cursos, sem ser um emaranhado de esperanças alheias. A gente às vezes quer apenas ser gente, quer ser sentimentos, quer ser vida, quer ser cores, poesia e viver na asa da borboleta que farfalha no infinito de nossa própria essência. E agora é isso que quero ser. Não quero ser nada mais que uma liberdade transmutada em verdadeira vida, em verdadeira felicidade, em verdadeiro amor e em verdadeira poesia. Minha vida é bela assim: quando guardada na poesia, na verdade destas linhas.



Ritinha linda quase me fez chorar. Mas na verdade me fez foi me encontrar em seus escrito após quase secar. Sim, porque desde ontem o que muito tenho feito é apenas chorar. Por quê? Porque já tenho saudades daqui, e guardo saudades de lá. São saudades do presente e saudades do passado - e, porque não - saudades do futuro. Saudades que sempre me fazem chorar.

Mas agora não sou tristeza. Neste instante sou poesia e sou um riso cortante - com uma ponta de lágrima que insiste em querer rolar.

Beijos para você e obrigada por com suas palavras me fazer sentir abraçada (nesta terra em que abraços são tão raros de se encontrar).

5.11.07

Minha primeira neve. ~~ Dia 05.11.2007: 4.23 da tarde.



Minha primeira neve. ~~ 4.23 da tarde.
Não me recordo quando comecei a esperar por ela, mas sei que foi na minha mais remota infância. Aos sete anos vim para os EUA pela primeira vez e me lembro de ter ficado ligeiramente decepcionada por não ter visto a famigerada neve. Era verão.
E os anos se passaram. Mas continuei esperando pela oportunidade de vê-la. Mas este dia não havia acontecido. Até hoje.

Fui para a aula cedo mas estava quase congelando na sala. Nas segundas feiras o meu intervalo entre a aula da manhã e da tarde é de apenas 20 minuto. Hoje resolvi apressar os 159 passos que separam meu dorm da Faculdade de Direito e fui buscar um casaco extra. Não sei porque eu pensei: hoje neva.

Na volta estava garoando. Pinguinhos leves. E um contorno de bolinhas brancas, minúsculas, que se esparramavam como gotinhas de chuva no chão. Não sei descrever o que senti. Foi algo mais especial do que eu pude imaginar nestes longos anos em que esperei por ela. Sim, meu coração bateu forte, meu rosto era só um imenso sorriso. Mas como boa mineira que sou desconfiei que aquela experiência poderia não ter sido nada além de uma ilusão. Talvez seja só mesmo uma chuvinha e minha miopia, meu astigmatismo, minhas expectativas e imaginação estejam criando as bolinhas que desaparecem antes mesmo de tocar o chão, pensei.
Perguntei se nevava ao chegar na sala. Mas perguntei baixinho, discretamente, para não me fazer de boba. Não sei, está nevando? Foi o que ouvi. Eu disse: não sei. Nunca vi neve...talvez não.

Conversando ao telefone com Maggie, depois da aula e já de volta ao dorm, ela me disse "there is snow today". Sim, hoje. Bom, vivi o momento, pensei. Vou escrever sobre ele tão logo eu possa me assentar na frente do computador. Ela estava vindo para o meu quarto para conversarmos e ao desligar o telefone olhei para janela e vi aquelas bolinhas brancas caindo lá fora. Não tive como me conter.

Comecei a gritar e pular, sozinha no quarto. Mas eu precisava dividir este momento tão precioso com alguém. Os momentos mais sublimes são contemplados na sua integralidade quando divididos. Eu tinha que dividir! Pensei, em uma fração de segundos, em todos que não estão aqui e que queria que estivessem ao meu lado neste momento. E num átimo de segundo abri a porta do meu quarto aos berros e comecei a pular e gritar para as meninas do corredor e do quarto da frente: está nevando!! Está nevando lá fora! Está nevando!! É a primeira vez que vejo neve!!
Elas se simpatizaram com este fato – aqui todos se simpatizam quando eu e uma meia dúzia de dois ou três falamos que nunca vimos neve - e duas delas me chamaram para ir lá fora. Claro que iria com elas para ver a minha doce e querida neve. Mesmo sem sequer saber o nome de uma delas. Maggie chegou e descemos.

O frio lá fora está desconcertante. Faz mais frio do que fez desde que cheguei aqui. E já me disseram que vai piorar. As bolinhas branquinhas caíram por pouquinho tempo. Menos tempo do que eu precisava para pular e tirar duas fotos. As fotos eu tirei. Mas minha primeira neve vai ficar mesmo aqui dentro, porque ela não quis ser fotografada. Talvez porque quando explicadas ou quando fotografadas as coisas não mostram a sua verdadeira intensidade, a sua verdadeira essência. E minha primeira neve não pode ser explicada. Sua beleza na minha vida transcende qualquer palavra, qualquer imagem, qualquer som.

Eu digo, com toda segurança que posso ter para dizer: valeu esperar. E continua valendo porque nem posso imaginar como será quando olhar para minha janela e vir tudo branco lá fora. Ou quando deitar no chão para brincar de fazer anjinhos, quando puder realmente carregá-la em minhas mãos e me esbaldar. Nestes momentos epifânicos só me resta pensar como Deus criou cada detalhe para nos agradar. E como isso é indescritível e grandioso.