A sensação é de estar dentro de uma bolha. Uma bolha de ar gigante, uma bolha de sabão. Ou então no fundo de uma piscina, no meio do mar bravio. Nada parece fazer muito sentido.
A realidade tornou-se algo sobrecarregado de estranhezas. O dia-a-dia está a imiscuir-se de absurdos. E os pensamentos carregam uma carga de onírico que interpela a razão. Não sei ao certo o que fazer com tudo isso, como reagir a esses nada sutis atropelos da vida.
Procuro, desesperadamente, maneiras de superar tudo isso. Procuro uma força absurda no decurso dos dias. Procuro um modo de "fazer sentido" de tudo isso. Procuro, ainda, uma forma de sair do fundo dessa piscina, de furar a bolha que me embrulha. Procuro a pertença. A felicidade, o contentamento.
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