Poderia eu tecer linhas e listas sobre razões mil para quedar-me onde estou. Poderia, ao mesmo tempo, redigir teorias e traçar listas outras sobre os motivos que me impulsionam a caminhar. Poderia repetir o mesmo discurso que sustento a cada dia; poderia fechar os meus olhos e tatear os meandros desconhecidos sem muito saber por onde passar. Abro parênteses: essa coisa de meandros de olhos fechados me pareceu absolutamente sensacional neste átimo! Fecho parênteses. Poderia redigir algo sobre a falta de aprendizados, sobre o silêncio (mais uma vez poderia falar sobre isso); mas também poderia - com muita propriedade - escrever sobre esse tempo de confiança absoluta. Uma introspectiva que faz crescer - na verdade, aqui arriscaria dizer até mais: uma introspectiva que faz crescer mais do que jamais se cresceu até hoje. Confiança absoluta. Maravilhosa confiança. Provisão constante.
Em um burburinho de paz sou transportada para aquele cantinho quentinho...cantinho que - agora entendo eu! - sequer possui um nome, sequer possui uma jurisdição. Precisar ser enviada para uma situação praticamente insípita para poder provar os sabores é algo, no mínimo, incrivelmente interessante. Poderia dizer indescritível.
E, no mais, as listas de sim e não, de pros & cons, de amores e saudades poderiam ser criadas. Ou não. Simplesmente porque nada muda o fato de que não importa muito o nome, o dia, a cor, o formato...apenas importa o conteúdo. E este se chama AMOR. Sem medo. Sem inadequações. Sem erros. Sem qualquer problema que não possa ser superado, que não possa ser resolvido. Porque sem AMOR nada vale a pena. Mas com AMOR qualquer lista, qualquer incerteza, qualquer movimento, qualquer meandro, qualquer tudo perde o sentido. E que assim seja....porque sem AMOR nada sou.
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