14.9.06

Diário



(15.junho.2006 - 15.03h - ouvindo cd da Dommy)

Meu coração agora guarda uma tristeza que suprime todos os demais sentimentos. Costumo guardar, embaixo dos meus olhos de princesa - e dos longos cabelos - , sentidos ocultos, medos silenciosos e dores invisíveis. Não me pergunte o motivo.

Será que a felicidade brilhará permanentemente em meus olhos? Será que verei as cores que tanto almejo enxergar? Será que sentirei os sabores que não sei apreciar? Será que conviverei bem com tantos medos, tantas dores do passado, tantas corrupções do meu coração?

O que almejo neste instante nada mais é do que a possibilidade de saborear os diferentes meandros de vida com um tempero de alegria. Não sei ao certo como fazê-lo. Se você souber me conta? Serei eternamente grata a ti por isso...e por todo o resto.

A dor de alma se instalou aos poucos. Pelo menos eu acho que assim tenha sido.

[...]

Um dia conheci um monstro. Monstro em pele de cordeiro. Filho da puta! Até hoje existem lágrimas causadas pela dor da sua mão nojenta sobre o meu ser. Eu te odeio tanto que queria poder incrustar - com as minhas palavra, com relatos de tamanha dor - uma intensa estaca em seu peito, verme. Mas estou certa de que jamais desperdiçaria minhas palavras contigo. Confio que você jamais poderia me entender. Confio também que você jmais poderia sentir qualquer coisa. Por quê? Porque criaturas como você não chegam sequer a ser pessoa. Seres como você não são humanos. São monstros. São a remela do nada.

Nossa diferença? Eu sofro pelo que me fizeste e por outras coisas mais, mas jamais escondi minhas dores, perturbações ou imperfeições atrás de uma batina. Elas existem mas convivo com as que posso - ou vomito as que ainda não posso lidar. Já você, criatura perturbada, se esconde atrás de vestes milenares. Rídiculo. Odeio sua categoria!

[...]

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