Está doendo. Como me disse uma vez minha cara amiga M., "tenho machucados".
Mas não consigo, nesta hora, digerir o que sinto, compreender bem os contornos do que se passa...apenas não consigo. [Sim, sem querer não digeri..].
Estou embargada. Embargada e não acho que poderia falar nada agora. Nem entender nada agora. Que digo?
Talvez eu quisesse colo. Talvez não. Talvez eu quisesse devanear, olhar estrelas, praticar uma língua, dançar ballet. Talvez eu quisesse chorar até estremecer. Ou rir até cair. Não consigo definir bem agora.
Está doendo muito. Está doendo como um soco no estômago, como um risco profundo. Está doendo como uma palavra que não foi dita. Está doendo como gritos que foram lançados. Está doendo como tapas no rosto, como olhares que não me olham. Está doendo como olhares que violentam. Está doendo como uma dor que não se explica. Que sequer se entende. Mas que dói. Dói muito muito...
Se dez minutos é muito tempo, se ciúmes desnecessários são públicos, se doces vozes são aprazíveis, se falar demais é pouco, se falar pouco é demais, se há beleza nas crianças maiores, se há um cargo de e. honorária para mim, o que digo? Novamente não tenho palavras. Faltam-me os termos para explicar os sentimentos que esta noite imensa me causou.
Sem mais.
Mas não consigo, nesta hora, digerir o que sinto, compreender bem os contornos do que se passa...apenas não consigo. [Sim, sem querer não digeri..].
Estou embargada. Embargada e não acho que poderia falar nada agora. Nem entender nada agora. Que digo?
Talvez eu quisesse colo. Talvez não. Talvez eu quisesse devanear, olhar estrelas, praticar uma língua, dançar ballet. Talvez eu quisesse chorar até estremecer. Ou rir até cair. Não consigo definir bem agora.
Está doendo muito. Está doendo como um soco no estômago, como um risco profundo. Está doendo como uma palavra que não foi dita. Está doendo como gritos que foram lançados. Está doendo como tapas no rosto, como olhares que não me olham. Está doendo como olhares que violentam. Está doendo como uma dor que não se explica. Que sequer se entende. Mas que dói. Dói muito muito...
Se dez minutos é muito tempo, se ciúmes desnecessários são públicos, se doces vozes são aprazíveis, se falar demais é pouco, se falar pouco é demais, se há beleza nas crianças maiores, se há um cargo de e. honorária para mim, o que digo? Novamente não tenho palavras. Faltam-me os termos para explicar os sentimentos que esta noite imensa me causou.
Sem mais.